quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cornelius Agrippa - Base da Filosofia Oculta


Cornelius Agrippa descreve que a compreensão mágica e o seu uso fundamenta-se no estudo, a priori, de três filosofias: a natural, a matemática e a teológica. A natural ensina as coisas do mundo: suas causas, seus efeitos, os eventos, tanto o todo quanto a sua parte. A matemática ensina a quantidade das coisas: um estudo quantitativo, complementar ao qualitativo estudado pela filosofia natural. O teológico, por último, ensina o que é Deus, a inteligência, a alma, os anjos e os demônios.

Atualmente, parece-me que estes estudos foram deixados de lado. E a consequência disto são as inúmeras operações mágicas que não passam de atos teatrais, com resultados auto-induzidos que dão a falsa sensação de ter-se obtido uma experiência mística e transcendental. Atualmente, os elementais tornaram-se demônios (salamandras, ondinas, silfos e golens), ao invés de apenas representarem as suas qualidades (vivacidade ou morbidade, sutileza ou rusticidade, serenidade ou impulsividade).

O problema jaz na corruptibilidade dos autores modernos, ao ensinarem um ocultismo distorcido e de magia circense. Aparentemente, nunca na história da humanidade falou-se tanto em ocultismo, e, ao mesmo tempo, nunca este assunto esteve tão bem oculto-escondido.


Escrito por Leonard :::